Compadece-te e ora

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011 0 comentários

  Aquele amigo não te viu as dificuldades nem te compreendeu as intenções.
  Irritou-se, acusou-te, desprezou-te...
  E não conseguiste desculpar-lhe, ante as implicações da prova em que te encontras.
  Não te defendas, nem reclames nesse caso, tão estritamente pessoal.
  Compadece-te.
  Em silêncio, pede a Deus o abençoe e fortifique. Ele não sabe que talvez amanhã deva entrar em provas mais difíceis.

Emanuel

Canto Maior

sexta-feira, 14 de outubro de 2011 0 comentários
Eu canto a vida
este dom maior
oferta sublime de nosso Pai Celeste
e canto a vida numa balada doce,
suave ritmo de esperança em festa
virtude santa que é a longa espera
de quem confia no amanhã ditoso
após as provas, experiências rudes
de quem passa pelo cadinho que tempera a alma
ou pela mó que tritura o grão
é o aço com a têmpera forjada
ou o pão que alimenta a vida...

Eu canto a vida na esperança ardente
de mãos unidas na oração sublime
da fraternidade, na semeadura de virtudes santas,
do respeito mútuo, da compreensão
que são alavancas a impulsionar-nos
a escala ascendente da evolução.

E de tal sorte é contagiante,
este meu canto de esperança
que multidões hão de aplaudi-lo tanto
que agirão em termos positivos
que a paz cantará nos corações
e melodias se ouvirão, celestes,
em transportes de suaves vibrações
e a figura de um Pastor de Luz
se gravará em sinal de redenção
nas almas que lutarem e amarem
cantando esta cantiga de esperança e paz.

Viva

quinta-feira, 8 de setembro de 2011 0 comentários
Você quer viver.
Almeja, para sua felicidade, os frutos doces da vida,
a luz forte do sol,
a branda claridade do luar,
o brilho suave das estrelas,
a música inspiradora,
o entusiasmo da juventude,
os encantos da beleza
e os enlevo do prazer.

Apesar disso, percebe, desconsolado, que a dor existe, a juventude passa depressa, a beleza rapidamente se estiola, o prazer se esvai, as flores murcham, a noite sempre chega, e sempre chegam o inverno, a chuva, o frio...

E teme que tudo finde na rigidez da morte.

Sossegue, meu filho. Você quer viver, e viverá, além da carne, da velhice, da doença e do pranto. E descobrirá que viver é mais do que apenas existir, e que é do Espírito a beleza que não fana, a luz que não se apaga, a força que não desmaia, o poder de criar e o dom de ser feliz.

Você quer viver...
Viva meu filho!

Desate as asas do seu pensamento na direção dos cimos iluminados, ouça no seu coração a música das estrelas, banhe-se no esplendor da graça divina, e abrace a felicidade de amar e servir, trabalhar e perdoar, acima da poeira dos caminhos, além dos limites da ilusão.

Viva, e seja feliz.
Você é filho de Deus...
Você merece, meu filho!

Letícia

(Mensagem psicografada por Hernani T. Sant'Anna, no Grupo Ismael, 
da Federação Espírita Brasileira, em 4 de julho de 1991)

Em Paz Com Todos

segunda-feira, 25 de julho de 2011 0 comentários
Muitas vezes, na trilha evangélica, fica o vazio deixado pelas afeições que nos exoneram do carinho maior, fica o traco da desilusão à frente dos que jornadeavam conosco ainda ontem e hoje se retiram, desorientados, da estrada que partilhávamos em serviço comum... Entretando, isso é natural e fatal. Peçamos a Deus por eles. Nem mesmo nós que os amamos e que pela solidão passageira somos induzidos à capacidade de maiores reflexões, conseguimos saber quantas dores e quantas provas carregam!...

Sigamos, pois, à frente, abençoando a todos.

Que a luz do Senhor a todos alcance e proteja sempre.



Mensagem de Batuíra
Página recebida por Francisco Cândido Xavier

Sempre Chamados

sexta-feira, 22 de julho de 2011 0 comentários
O cristão é chamado a servir em toda parte.
*
Na casa do sofrimento, ministrará consolação.
*
Na furna da ignorância, fará esclarecimento.
*
No castelo do prazer, ensinará a moderação.
*
No despenhadeiro do crime, sustará quedas.
*
No carro do abuso, exemplificará sobriedade.
*
Na toca das trevas, acenderá a luz.
*
No nevoeiro do desalento, abrirá portas ao bom ânimo.
*
No inferno do ódio, multiplicará bênçãos de amor.
*
Na praça da maldade, despensará o bem.
*
No palácio da justiça, colocar-se-á no lugar do réu, a fim de examinar os erros dos outros.
*
Em todos os ângulos do caminho, encontraremos sugestões do Senhor, desafiando-nos a servir.



(Do livro "Agenda Cristã", de André Luiz, por Francisco Cândido Xavier.)

Exame

quinta-feira, 21 de julho de 2011 0 comentários
   Aprofundar a mente na investigação minuciosa das deficiências alheias, mesmo com o propósito aparente de ajudar, seria como derramar precioso bálsamo sobre pântano infeliz com a intenção de saneá-lo ou jogar ácido cruel sobre feridas que demoram a cicatrizar com o pretexto de eliminar o foco infeccioso...
   Não convertas a tua caridade mental em sombras densas para que não tropeces em escolhos.
    Podes movimentar o tesouro psíquico para reorganizar o equilíbrio sem o impositivo de ampliar a infelicidade, tornando-a conhecida.
   Não transformes a visão em instrumento de observação impiedosa. Nem movimentes o verbo como quem aciona látego cortante, desencadeando sofrimento.
   Exalta a oportunidade de cultivar a esperança.
   Difunde a excelência do otimismo.
   Distende a alegria junto àqueles que a tristeza venceu.
   Louva as mensagens da fé operante ao lado do amigo que caiu fagorosamente.
   Acena a todos com novas possibilidades de refazimento no bem, demonstrando ânimo sereno e robusto.
   Supera a tentação de inquirir muito para compreender, desdobrando o trabalho que renova e restaura.
   Descobre o lado melhor do infeliz e faze o melhor.
  E se notares que tudo indica insucesso do teu empreendimento, agitando-se o mal, apela para a Espiritualidade Superior e transforma-te em viva mensagem de amor, desdobrando a bondade de Jesus Cristo, sem aguardares de imediato o êxito que te não pertence.
   Quando não puderes fazer o bem pensa nele.
   A noite para não ser triste veste-se de estrelas.
   O espinheiro atormentado, em silêncio, adorna-se de flores.
   E com o que tiveres exalta a alegria, embelezando a vida.
   Nunca reclames ante a fraqueza dos outros nem examines o erro do próximo com azedume, mesmo porque, em te voltando contra eles é necessário examinar, no recesso íntimo, quanto tens sido mal sucedido e, se em lugar desses companheiros não estarias complicando a própria aflição, fazendo o que eles realizam com dificuldade, de maneira pior e mais infeliz.




Livro: Espírito e Vida
Psicografado por Divaldo P. Franco
Joanna de Ângelis

Solução

segunda-feira, 20 de junho de 2011 0 comentários
  Desespero não é solução.
  Em certos momentos, parece-lhe que resolve usar palavras fortes e agressivas ou até xingamentos contra uma pessoa, que mostrem ser você superior ou mais poderoso que ela.
  No entanto, não é o que acontece.
  Ao tentar impor a própria vontade, por meios insultantes, o que mais consegue é prejudicar a si mesmo.
  Use de paciência e amor, mesmo que precise corrigir alguém. Tem mais valor o que você diz ou faz com jeito amigo.
  Os seus pontos de vista são mais bem aceitos se as pessoas aceitam você.


Pensamento do Livro "Paz Todo Dia" de Lourival Lopes

Examina-Te

terça-feira, 14 de junho de 2011 0 comentários
“Nada faças por contenda ou por
vanglória, mas por humildade”
Paulo (Filipenses 2:3)

O serviço de Jesus é infinito. Na sua órbita, há lugar para todas as criaturas e para todas as idéias sadias em sua expressão substancial.

Se, na ordem divina, cada árvore produz segundo a sua espécie, no trabalho cristão, cada discípulo contribuirá conforme sua posição evolutiva.

A experiência humana não é uma estação de prazer. O homem permanece em função de aprendizado e, nesta tarefa, é razoável que saiba valorizar a oportunidade de aprender, facilitando o mesmo ensejo aos semelhantes.

O apóstolo Paulo compreendeu esta verdade, afirmando que nada deveremos fazer por espírito de contenda e vanglória, mas, sim, por ato de humildade.

Quando praticares alguma ação que ultrapasse o quadro das obrigações diárias, examina os móveis que a determinaram. Se resultou do desejo injusto de supremacia, se obedeceu somente à disputa desnecessária, cuida do teu coração para que o caminho te seja menos ingrato. Mas se atendeste ao dever, ainda que hajas sido interpretado como rigorista e exigente, incompreensivo e infiel, recebe as observações indébitas e passa adiante.

Continua trabalhando em teu ministério, recordando que, por servir aos outros, com humildade, sem contendas e vanglórias, Jesus foi tido por imprudente e rebelde, traidor da lei e inimigo do povo, recebendo com a cruz a coroa gloriosa.

* * *
Xavier, Francisco Cândido. Da obra: Caminho, Verdade e Vida.
Ditado pelo Espírito Emmanuel.
16a edição. Lição 3. Rio de Janeiro, RJ: FEB, 1996.

Dez Maneiras de Amar a Nós Mesmos

segunda-feira, 13 de junho de 2011 0 comentários
1 - Disciplinar os próprios impulsos.

2 - Trabalhar, cada dia, produzindo o melhor que pudermos.

3 - Atender aos bons conselhos que traçamos para os outros.

4 - Aceitar sem revolta a crítica e a reprovação.

5 - Esquecer as faltas alheias sem desculpar as nossas.

6 - Evitar as conversações inúteis.

7 - Receber o sofrimento o processo de nossa educação.

8 - Calar diante da ofensa, retribuindo o mal com o bem.

9 - Ajudar a todos, sem exigir qualquer pagamento de gratidão.

10 - Repetir as lições edificantes, tantas vezes quantas se fizerem necessárias, perseverando no aperfeiçoamento de nós mesmos sem desanimar e colocando-nos a serviço do Divino Mestre, hoje e sempre.


Francisco Cândido Xavier. Da obra: Paz e Renovação.
Ditado pelo Espírito André Luiz

Páscoa

sábado, 23 de abril de 2011 0 comentários
A Páscoa é uma festa cristã que celebra a ressurreição de Jesus Cristo . O nome Páscoa , surgiu a partir da palavra hebraica *pessach*(passagem), que para os hebreus significa o fim da escravidão e o início da libertação.
Nós , espíritas, podemos comemorar a páscoa , todos os dias , pois nossa busca para a libertação é constante. Precisamos nos libertar de nossos medos, crendices, preconceitos, enfim, tudo que nos leva a um caminho obscuro, de difícil volta.
O amor ao próximo, a partilha, a busca por vencer as más tendências, devem fazer parte de nossa busca constante ,para libertar-nos da escravidão que nos torna egocêntricos e muito longe da caridade.
Irmãos , tenhamos a força para a mudança e sempre poderemos contar com os amigos espirituais.
Uma Páscoa de Luz e Amor!

Anjaly Lopes

Visão Espírita da Páscoa

domingo, 17 de abril de 2011 0 comentários
Eis-nos, uma vez mais, às vésperas de mais uma Páscoa. Nosso pensamento e nossa emoção, ambos cristãos, manifestam nossa sensibilidade psíquica. Deixando de lado o apelo comercial da data, e o caráter de festividade familiar, a exemplo do Natal, nossa atenção e consciência espíritas requerem uma explicação plausível do significado da data e de sua representação perante o contexto filosófico-científico-moral da Doutrina Espírita.


Deve-se comemorar a Páscoa? Que tipo de celebração, evento ou homenagem é permitida nas instituições espíritas? Como o Espiritismo visualiza o acontecimento da paixão, crucificação, morte e ressurreição de Jesus? Em linhas gerais, as instituições espíritas não celebram a Páscoa, nem programam situações específicas para “marcar” a data, como fazem as demais religiões ou filosofias “cristãs”. Todavia, o sentimento de religiosidade que é particular de cada ser-Espírito, é, pela Doutrina Espírita, respeitado, de modo que qualquer manifestação pessoal ou, mesmo, coletiva, acerca da Páscoa não é proibida, nem desaconselhada.


O certo é que a figura de Jesus assume posição privilegiada no contexto espírita, dizendo-se, inclusive, que a moral de Jesus serve de base para a moral do Espiritismo. Assim, como as pessoas, via de regra, são lembradas, em nossa cultura, pelo que fizeram e reverenciadas nas datas principais de sua existência corpórea (nascimento e morte), é absolutamente comum e verdadeiro lembrarmo-nos das pessoas que nos são caras ou importantes nestas datas. Não há, francamente, nenhum mal nisso. Mas, como o Espiritismo não tem dogmas, sacramentos, rituais ou liturgias, a forma de encarar a Páscoa (ou a Natividade) de Jesus, assume uma conotação bastante peculiar. Antes de mencionarmos a significação espírita da Páscoa, faz-se necessário buscar, no tempo, na História da Humanidade, as referências ao acontecimento.


A Páscoa, primeiramente, não é, de maneira inicial, relacionada ao martírio e sacrifício de Jesus. Veja-se, por exemplo, no Evangelho de Lucas (cap. 22, versículos 15 e 16), a menção, do próprio Cristo, ao evento: “Tenho desejado ansiosamente comer convosco esta Páscoa, antes da minha paixão. Porque vos declaro que não tornarei a comer, até que ela se cumpra no Reino de Deus.” Evidente, aí, a referência de que a Páscoa já era uma “comemoração”, na época de Jesus, uma festa cultural e, portanto, o que fez a Igreja foi “aproveitar-se” do sentido da festa, para adaptá-la, dando-lhe um novo significado, associando-o à “imolação” de Jesus, no pós-julgamento, na execução da sentença de Pilatos.


Historicamente, a Páscoa é a junção de duas festividades muito antigas, comuns entre os povos primitivos, e alimentada pelos judeus, à época de Jesus. Fala-se do “pesah”, uma dança cultural, representando a vida dos povos nômades, numa fase em que a vinculação à terra (com a noção de propriedade) ainda não era flagrante. Também estava associada à “festa dos ázimos”, uma homenagem que os agricultores sedentários faziam às divindades, em razão do início da época da colheita do trigo, agradecendo aos Céus, pela fartura da produção agrícola, da qual saciavam a fome de suas famílias, e propiciavam as trocas nos mercados da época. Ambas eram comemoradas no mês de abril (nisan) e, a partir do evento bíblico denominado “êxodo” (fuga do povo hebreu do Egito), em torno de 1441 a.C., passaram a ser reverenciadas juntas. É esta a Páscoa que o Cristo desejou comemorar junto dos seus mais caros, por ocasião da última ceia. Logo após a celebração, foram todos para o Getsêmani, onde os discípulos invigilantes adormeceram, tendo sido aí o palco do beijo da traição e da prisão do Nazareno.


Mas há outros elementos “evangélicos” que marcam a Páscoa. Isto porque as vinculações religiosas apontam para a quinta e a sexta-feira santas, o sábado de aleluia e o domingo de páscoa. Os primeiros relacionam-se ao “martírio”, ao sofrimento de Jesus – tão bem retratado no filme hollywoodiano “A Paixão de Cristo”, segundo Mel Gibson –, e os últimos, à ressurreição e a ascensão de Jesus.


No que concerne à ressurreição, podemos dizer que a interpretação tradicional aponta para a possibilidade da mantença da estrutura corporal do Cristo, no post-mortem, situação totalmente rechaçada pela ciência, em virtude do apodrecimento e deterioração do envoltório físico. As Igrejas cristãs insistem na hipótese do Cristo ter “subido aos Céus” em corpo e alma, e fará o mesmo em relação a todos os “eleitos” no chamado “juízo final”. Isto é, pessoas que morreram, pelos séculos afora, cujos corpos já foram decompostos e reaproveitados pela terra, ressurgirão, perfeitos, reconstituindo as estruturas orgânicas, do dia do julgamento, onde o Cristo separará justos e ímpios.


A lógica e o bom-senso espíritas abominam tal teoria, pela impossibilidade física e pela injustiça moral. Afinal, com a lei dos renascimentos, estabelece-se um critério mais justo para aferir a “competência” ou a “qualificação” de todos os Espíritos. Com “tantas oportunidades quanto sejam necessárias”, no “nascer de novo”, é possível a todos progredirem.


Mas, como explicar então as “aparições” de Jesus, nos quarenta dias póstumos, mencionadas pelos religiosos na alusão à Páscoa? A fenomenologia espírita (mediúnica) aponta para as manifestações psíquicas descritas como mediunidades. Em algumas ocasiões, como a conversa com Maria de Magdala, que havia ido até o sepulcro para depositar algumas flores e orar, perguntando a Jesus – como se fosse o jardineiro – após ver a lápide removida, “para onde levaram o corpo do Raboni”, podemos estar diante da “materialização”, isto é, a utilização de fluido ectoplásmico – de seres encarnados – para possibilitar que o Espírito seja visto (por todos). Igual circunstância se dá, também, no colóquio de Tomé com os demais discípulos, que já haviam “visto” Jesus, de que ele só acreditaria, se “colocasse as mãos nas chagas do Cristo”. E isto, em verdade, pelos relatos bíblicos, acontece. Noutras situações, estamos diante de uma outra manifestação psíquica conhecida, a mediunidade de vidência, quando, pelo uso de faculdades mediúnicas, alguém pode ver os Espíritos.


A Páscoa, em verdade, pela interpretação das religiões e seitas tradicionais, acha-se envolta num preocupante e negativo contexto de culpa. Afinal, acredita-se que Jesus teria padecido em razão dos “nossos” pecados, numa alusão descabida de que todo o sofrimento de Jesus teria sido realizado para “nos salvar”, dos nossos próprios erros, ou dos erros cometidos por nossos ancestrais, em especial, os “bíblicos” Adão e Eva, no Paraíso. A presença do “cordeiro imolado”, que cumpre as profecias do Antigo Testamento, quanto à perseguição e violência contra o “filho de Deus”, está flagrantemente aposta em todas as igrejas, nos crucifixos e nos quadros que relatam – em cores vivas – as fases da via sacra.


Esta tradição judaico-cristã da “culpa” é a grande diferença entre a Páscoa tradicional e a Páscoa espírita, se é que esta última existe. Em verdade, nós espíritas devemos reconhecer a data da Páscoa como a grande – e última – lição de Jesus, que vence as iniqüidades, que retorna triunfante, que prossegue sua cátedra pedagógica, para asseverar que “permaneceria eternamente conosco”, na direção bussolar de nossos passos, doravante.


Nestes dias de festas materiais e/ou lembranças do sofrimento do Rabi, possamos nós encarar a Páscoa como o momento de transformação, a vera evocação de liberdade, pois, uma vez despojado do envoltório corporal, pôde Jesus retornar ao Plano Espiritual para, de lá, continuar “coordenando” o processo depurativo de nosso orbe.


Longe da remissão da celebração de uma festa pastoral ou agrícola, ou da libertação de um povo oprimido, ou da ressurreição de Jesus, possa ela ser encarada por nós, espíritas, como a vitória real da vida sobre a morte, pela certeza da imortalidade e da reencarnação, porque a vida, em essência, só pode ser conceituada como o amor, calcado nos grandes exemplos da própria existência de Jesus, de amor ao próximo e de valorização da própria vida.


Nesta Páscoa, assim, quando estiveres junto aos teus mais caros, lembra-te de reverenciar os belos exemplos de Jesus, que O imortalizam e que nos guiam para, um dia, também estarmos na condição experimentada por Ele, qual seja a de “sermos deuses”, “fazendo brilhar a nossa luz”. Comemore, então, meu amigo, uma “outra” Páscoa. A sua Páscoa, a da sua transformação, rumo a uma vida plena.



Por Marcelo Henrique

Texto presente nos sites Terra Espiritual e FEAL.
Fonte: http://espiritananet.blogspot.com/search/label/P%C3%A1scoa

A Felicidade

sexta-feira, 15 de abril de 2011 0 comentários
A felicidade terrestre é relativa à posição de cada um.
O que basta para a felicidade de um, constitui a desgraça de outro. Haverá, contudo alguma soma de felicidade comum a todos os homens?

"Com relação à vida material, é a posse do necessário. Com relação à vida moral, a consciência tranquila e a fé no futuro."


Allan Kardec
Do Livro dos Espíritos - Ed. Feb
Oferta do Grupo Espírita os Mensageiros

Desânimo

terça-feira, 12 de abril de 2011 0 comentários
Desanimaste?
Porque?

Se o cansaço te domina, recorda que Deus te renova as forças.

Caíste?

Levanta-te e recomeça o trabalho no justo lugar em que o deixaste.

Solidão?

Segue ao encontro dos que sofrem, sob o peso de maior solidão, para os quais a tua frase de reconforto será uma bênção.
Tristeza?
Lembra a importância de que a tua vida se reveste para Deus. Reflitamos nesta verdade: Deus não nos esquece nunca.



Emmanuel
Mensagem extraída do livro Caminhos, edição CEU, psicografia de Francisco Cândido Xavier.

Visão espírita da tragédia no Rio de Janeiro (TV Mundo Maior)

segunda-feira, 11 de abril de 2011 0 comentários
Parte 1



Parte 2

Filme 'As Mães de Chico Xavier'

domingo, 10 de abril de 2011 0 comentários

O filme, que traz Nelson Xavier mais uma vez no papel do famoso médium brasileiro, é baseado em acontecimentos reais e conta a história de três mães: Ruth, que tem um filho adolescente com problemas sérios relacionado às drogas; Elisa, que tenta compensar a ausência do marido se dedicando integralmente ao seu filho; e Lara, uma professora que passa por um dilema após uma gravidez não planejada. Estas três mulheres vivendo experiências tão fortes e distintas encontrarão o conforto e verão suas realidades se transformarem através do contato com o médium.



Encontre outros trailers na nossa página de vídeos.

Para saber mais sobre o filme visitem:


Site oficial: http://www.asmaesdechicoxavier.com.br/

Blog Oficial: http://www.asmaesdechico.blogspot.com/

Twitter: @maeschicoxavier

Facebook: Mães de Chico Xavier

Carnaval (Manoel Philomeno de Miranda)

domingo, 6 de março de 2011 0 comentários
O ruído atordoante dos instrumentos de percussão incitava ao culto bárbaro do prazer alucinante, misturando-se aos trovões galopantes enquanto os corpos pintados, semidespidos, estorcegavam em desespero e frenesi, acompanhando o cortejo das grandes escolas de samba, no brilho ilusório dos refletores, que se apagariam pelo amanhecer.
Como acontecera nos anos anteriores, aquela segunda-feira de carnaval convidava ao desaguar de todas as loucuras no delta das paixões da avenida em festa.
Milhares de pessoas imprevidentes, estimuladas pela música frenética, pretendendo extravasar as ansiedades represadas, cediam ao império dos desejos, nas torrentes da lubricidade que as enlouquecia.
A delinqüência abraçava o vício, urdindo as agressões, em cujas malhas se enredavam as vitimas espontâneas, que se deixavam espoliar.
As mentes, em torpe comércio de interesses subalternos, haviam produzido uma psícosfera pestilenta, na qual se nutriam vibriões psíquicos, formas-pensamento de mistura com entidades perversas, viciadas e dependentes, em espetáculo pandemônico, deprimente.
As duas populações – a física e a espiritual, em perfeita sintonia – misturavam-se, sustentando-se, disputando mais largas concessões em simbiose psíquica.
Não obstante, como sempre ocorre em situações desta natureza, equipes operosas de trabalhadores espirituais em serviço de emergência, revezavam-se, infatigáveis, procurando diminuir o índice de desvarios, de suicídios a breve e largo prazo pelas conexões que então se estabeleciam, para defender os incautos, menos maliciosos, enfim socorrer a grande mole em desequilíbrio ou pronta para sofre-lhe o impacto.
Onde a criatura coloque suas aspirações, ai encontra intercâmbio. O homem é  o somatório dos seus anelos e realizações. Enquanto não elabore mais altas necessidades íntimas, demorar-se-á nas permutas grosseiras da faixa dos instintos primários. Em razão disso, a humanidade padece de carências urgentes nas áreas rudimentares da vida... Deixando-se martirizar pelos desejos inconfessáveis, ainda não se resolveu por uma conduta, realmente emocional, que lhe permita o trabalho íntimo de desembaraçar-se das sensações que respondem pelos interesses grosseiros, geradores das lutas pela posse com a predominância do egoísmo.
Até  agora a conquista do belo e a liberação dos vícios têm sido desafios para os espíritos fortes, que marcham à frente, despertando os da retaguarda, anestesiados na ilusão e agrilhoados aos prazeres aliciantes, venenosos.
Não nos cabe, todavia, duvidar da vitória do amor e do êxito que todos conseguirão hoje ou mais tarde.





( Divaldo Pereira Franco, Nas fronteiras da loucura – Pelo Espírito Manoel Philomeno de Miranda.)
Fonte: http://www.tdnet.com.br/gearn/Mensg%2028%20-%20Carnaval.htm

Sobre o Carnaval (Emmanuel)

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Nenhum espírito equilibrado em face do bom senso, que deve presidir a existência das criaturas, pode fazer a apologia da loucura generalizada que adormece as consciências, nas festas carnavalescas.
É lamentável que, na época atual, quando os conhecimentos novos felicitam a mentalidade humana, fornecendo-lhe a chave maravilhosa dos seus elevados destinos, descerrando-lhe as belezas e os objetivos sagrados da Vida, se verifiquem excessos dessa natureza entre as sociedades que se pavoneiam com o título de civilização.
Enquanto os trabalhos e as dores abençoadas, geralmente incompreendidos pelos homens, lhes burilam o caráter e os sentimentos, prodigalizando-lhes os benefícios inapreciáveis do progresso espiritual, a licenciosidade desses dias prejudiciais opera, nas almas indecisas e necessitadas do amparo moral dos outros espíritos mais esclarecidos, a revivescência de animalidades que só os longos aprendizados fazem desaparecer.
Há nesses momentos de indisciplina sentimental o largo acesso das forças da treva nos corações e, às vezes, toda uma existência não basta para realizar os reparos precisos de uma hora de insânia e de esquecimento do dever.
Enquanto há miseráveis que estendem as mãos súplices, cheios de necessidade e de fome, sobram as fartas contribuições para que os salões se enfeitem e se intensifiquem o olvido de obrigações sagradas por parte das almas cuja evolução depende do cumprimento austero dos deveres sociais e divinos.
Ação altamente meritória seria a de empregar todas as verbas consumidas em semelhantes festejos, na assistência social aos necessitados de um pão e de um carinho.
Ao lado dos mascarados da pseudo-alegria, passam os leprosos, os cegos, as crianças abandonadas, as mães aflitas e sofredoras. Por que protelar essa ação necessária das forças conjuntas dos que se preocupam com os problemas nobres da vida, a fim de que se transforme o supérfluo na migalha abençoada de pão e de carinho que será a esperança dos que choram e sofrem? Que os nossos irmãos espíritas compreendam semelhantes objetivos de nossas despretenciosas opiniões, colaborando conosco, dentro das suas possibilidades, para que possamos reconstruir e reedificar os costumes para o bem de todas as almas.
É incontestável que a sociedade pode, com o seu livre-arbítrio coletivo, exibir superfluidades e luxos nababescos, mas, enquanto houver um mendigo abandonado junto de seu fastígio e de sua grandeza, ela só poderá fornecer com isso um eloqüente atestado de sua miséria moral.



Emmanuel
Psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier em Julho de 1939.
(Encartado também na Revista Internacional de Espiritismo, exemplar de Janeiro de 2001 páginas 565 e 566 - Editora O Clarim).

Fonte: Página Os Mensageiros na Internet

Prece de Cáritas - História

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011 0 comentários
A prece de Cáritas é a mais linda e comovente em toda a literatura espírita, mas sua origem não é muito conhecida: se perguntarem à maioria dos espíritas como ela surgiu, e o porquê da denominação de "Cáritas", poucas pessoas arriscarão dar um parecer.
"Chamo-me Caridade, sou o caminho principal que conduz a Deus; segui-me, eu sou a meta a que vós todos deveis visar"

O que se apregoa nos meios religiosos, e principalmente no movimento espírita, é que "Cáritas" é um espírito que se comunicava através das faculdades de uma das grandes médiuns de seu tempo: Madame W. Krell, no círculo espírita de Bordeux, na França de Allan Kardec. A prece foi psicografada na véspera do Natal de dezembro de 1873, há mais de cem anos.
Acredita-se que esse espírito foi no passado a figura de Irene, que foi martirizada em Roma no ano 305, quando das perseguições do Imperador Diocleciano. Canonizada por sua religião - a posteriori veio a ser conhecida como Santa Irene - ela e suas irmãs foram convertidas ao Cristianismo. Diocleciano determinou perseguição aos cristãos, e ela foi acusada de possuir "livros proibidos" e, por isso mesmo, foi condenada à fogueira, enquanto suas irmãs foram degoladas à sua frente.
Madame Krell, esquecida no presente, pode ser considerada um dos maiores médiuns psicográficos da história do Espiritismo. A perfeição extraordinária de mensagens psicografadas dos maiores nomes da poesia francesa não poderia jamais colocar o nome da médium em cheque. Na prosa Madame Kreel recebia constantes comunicações do Espírito de/da Verdade, Dumas, Lacordaire, Lamennais, Pascal, do famoso grego Ésopo, Fénelon e outros, que foram publicados no livro "Rayonnementes de la Vie Spirituelle", em maio de 1875. Ressalte-se que madame Kreel psicografava em transe, tendo colocado no papel o trabalho de Lamartine, André Chénier, Alfred de Musset, Edgard Allan Poe, Saint-Beuve, além de mensagens como "A esmola espiritual" e "Como servir a religião espiritual":
"A esmola, meus amigos, algumas vezes é útil, porque alivia os pobres. Mas é quase sempre humilhante tanto para quem dá, quanto para quem a recebe. A caridade, pelo contrário, liga o benfeitor e o beneficiário e, além disso, se disfarça de tantas maneiras! A caridade pode ser praticada mesmo entre colegas e amigos, sendo indulgentes uns para com os outros, perdoando-se mutuamente suas fraquezas, cuidando de não ferir o amor-próprio de ninguém."

Prece de Cáritas

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Deus, nosso Pai, que sois todo Poder e Bondade, dai a força àquele que passa pela provação,        dai a  luz àquele que procura a verdade; ponde no coração do homem a compaixão e a caridade! 
Deus, Dai ao viajor a estrela guia, ao aflito a consolação, ao doente o repouso. 
Pai, Dai ao culpado o arrependimento, ao espírito a verdade, à criança o guia, e ao órfão o pai!

Senhor, que a Vossa Bondade se estenda sobre tudo o que criastes. Piedade, Senhor,  para aquele que vos não conhece, esperança para aquele que sofre. Que a Vossa Bondade permita aos espíritos consoladores derramarem por toda a parte, a paz, a esperança, a fé.
Deus! Um raio, uma faísca do Vosso Amor pode abrasar a Terra; deixai-nos beber nas  fontes dessa bondade fecunda e infinita, e todas as lágrimas secarão, todas as dores se acalmarão. 
E um só coração, um só pensamento subirá até Vós, como um grito de reconhecimento e de amor.

Como Moisés sobre a montanha, nós Vos esperamos com os braços abertos, oh Poder!, oh Bondade!, oh Beleza!, oh Perfeição!, e queremos de alguma sorte merecer a Vossa Divina Misericórdia.
Deus, dai-nos a força para ajudar o progresso, afim de subirmos até Vós; dai-nos a caridade pura, dai-nos a fé e a razão; dai-nos a simplicidade que fará de nossas almas o espelho onde se refletirá a Vossa Divina e Santa Imagem.
Assim Seja.

Apresentação

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Que Deus esteja conosco! Bem vindos ao nosso blog. 
Pedimos inicialmente que este seja mais um meio de divulgação abençoado por Jesus. Iremos postar aqui mensagens, estudos, vídeos, áudios e todo conteúdo que leve o Bem como essência.  Agradecemos pela oportunidade e esperamos que o blog ajude todos nós que estamos em processo evolutivo.

Paz e Bem.