Exame

quinta-feira, 21 de julho de 2011
   Aprofundar a mente na investigação minuciosa das deficiências alheias, mesmo com o propósito aparente de ajudar, seria como derramar precioso bálsamo sobre pântano infeliz com a intenção de saneá-lo ou jogar ácido cruel sobre feridas que demoram a cicatrizar com o pretexto de eliminar o foco infeccioso...
   Não convertas a tua caridade mental em sombras densas para que não tropeces em escolhos.
    Podes movimentar o tesouro psíquico para reorganizar o equilíbrio sem o impositivo de ampliar a infelicidade, tornando-a conhecida.
   Não transformes a visão em instrumento de observação impiedosa. Nem movimentes o verbo como quem aciona látego cortante, desencadeando sofrimento.
   Exalta a oportunidade de cultivar a esperança.
   Difunde a excelência do otimismo.
   Distende a alegria junto àqueles que a tristeza venceu.
   Louva as mensagens da fé operante ao lado do amigo que caiu fagorosamente.
   Acena a todos com novas possibilidades de refazimento no bem, demonstrando ânimo sereno e robusto.
   Supera a tentação de inquirir muito para compreender, desdobrando o trabalho que renova e restaura.
   Descobre o lado melhor do infeliz e faze o melhor.
  E se notares que tudo indica insucesso do teu empreendimento, agitando-se o mal, apela para a Espiritualidade Superior e transforma-te em viva mensagem de amor, desdobrando a bondade de Jesus Cristo, sem aguardares de imediato o êxito que te não pertence.
   Quando não puderes fazer o bem pensa nele.
   A noite para não ser triste veste-se de estrelas.
   O espinheiro atormentado, em silêncio, adorna-se de flores.
   E com o que tiveres exalta a alegria, embelezando a vida.
   Nunca reclames ante a fraqueza dos outros nem examines o erro do próximo com azedume, mesmo porque, em te voltando contra eles é necessário examinar, no recesso íntimo, quanto tens sido mal sucedido e, se em lugar desses companheiros não estarias complicando a própria aflição, fazendo o que eles realizam com dificuldade, de maneira pior e mais infeliz.




Livro: Espírito e Vida
Psicografado por Divaldo P. Franco
Joanna de Ângelis

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